18 abril 2009

II Conferência Regional Central de Promoção da Igualdade Racial

A II Conferência Regional Central de Promoção da Igualdade Racial será sediada e realizada no município de Vitória nos dias 24 e 25 de abril do corrente, nas dependências da Universidade Federal do Espírito Santo. Seguindo a determinação da CONAPIR, terá como tema: “OS AVANÇOS, OS DESAFIOS E AS PERSPECTIVAS DA POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL”
O encontro tem como objetivos analisar e repactuar os princípios e diretrizes aprovados na I Conferência Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Avaliar as diretrizes para a implementação do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial, Apresentar propostas de alteração do conteúdo do Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial e da sua forma de execução e Definir diretrizes que possibilitem o fortalecimento das políticas de promoção da igualdade racial, na perspectiva de superação das desigualdades raciais ainda existentes.
É importante neste momento de constantes ameaças de revisão dos direitos quilombolas na Constituição uma reunião que discuta os caminhos da "igualdade" que o governo quer implementar. Ao que tudo indica a inabilidade do governo Lula em discutir questões relativas á etnicidade e as garantias internacionais dos direitos dos povos é patente. A começar pelo desmonte da SEPPIR e da FCP, que se tornaram balcões de negócios eleitorais e não espaços de promoção da diversidade.
Sob a ótica destas duas instituições a diversidade não tem passado de slogans, pequenas vinhetas e rostos bonitos em banners de intermináveis seminários bajuladores dos intelectuais que, como escorpiões, ferram o bondoso sapo que os ajuda a atravessar o brejo.
No momento em que milhares de comunidades quilombolas vêem seu direito ameaçado não é mais possível ouvir que não foram os movimentos sociais que condiziram este ou aquele político para tratar da pasta da Igualdade, nem aguardar os babúcios em face do STF sobre os destinos de milhões de pessoas que sofrem a cada dia a violência no campo.
O DEM prepara-se para rasurar a Constituição exatamente nos direitos quilombolas, garantindo que o país é bom de slogans, mas incapaz de implementar políticas de igualdade.

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