Retrado do século XIX, indistinto da sociedade capixaba atual
Sandro José
O 13 de maio tornou-se um dia de protesto e afirmação da visibilidade das comunidades negras rurais ou urbanas. Nos jornais e nas listas de E-mail muitas prefeituras e estados aderiram ao programa de igualdade racial do governo federal e dão sinais de afirmação dos direitos étnicos da população negra.
Na contramão da história dos Direitos Humanos está o estado do Espírito Santo que sequer produziu uma linha sobre esta data tão significativa em termos de sua população. Acossado pelo poder econômico das multinacionais a classe política e jurídica teme perder o financiamento de suas campanhas e se esconde nas florestas da ignorância.
Ela inaugura monumentos como a dar pirulitos ao povo, retirando seus direitos fundamentais, recusando financiamentos públicos, invizibilizando as demandas dos grupos étnicos, surrando aqueles que lutam por igualdade.
De outro lado, a elite do Espírito Santo continua elegendo a migração européia como sua marca distintiva de cultura e desenvolvimento, estampando em seus jornais um estado maravilhosamente irreal, mas necessário aos negócios. Enquanto isto violentamente ela apaga a história dos milhares de negros e negras que permitiram o acúmulo de capitais para o desenvolvimento econômico.
Em troca, os negros e negras do Espírito Santo recebem o desprezo de um governo que já se vendeu tantas vezes que seria incapaz de reconhecer seu povo quando olhado nos olhos. Nem mesmo a Universidade federal consegue enxergar seus negros e negras, diluindo-os nas estatísticas de seus técnicos e negando-lhes os direitos fundamentais.
Os donos do poder deixam como herança um estado para poucos onde o passível social do desenvolvimento ou da pirataria no estado vai continuar reproduzindo a invisibilidade dos direitos sociais.
É preciso contar esta outra história para que os erros não se reproduzam e o número daqueles que são vítimas diárias do governo do Estado e das elites capixabas aumentem.
O 13 de maio tornou-se um dia de protesto e afirmação da visibilidade das comunidades negras rurais ou urbanas. Nos jornais e nas listas de E-mail muitas prefeituras e estados aderiram ao programa de igualdade racial do governo federal e dão sinais de afirmação dos direitos étnicos da população negra.
Na contramão da história dos Direitos Humanos está o estado do Espírito Santo que sequer produziu uma linha sobre esta data tão significativa em termos de sua população. Acossado pelo poder econômico das multinacionais a classe política e jurídica teme perder o financiamento de suas campanhas e se esconde nas florestas da ignorância.
Ela inaugura monumentos como a dar pirulitos ao povo, retirando seus direitos fundamentais, recusando financiamentos públicos, invizibilizando as demandas dos grupos étnicos, surrando aqueles que lutam por igualdade.
De outro lado, a elite do Espírito Santo continua elegendo a migração européia como sua marca distintiva de cultura e desenvolvimento, estampando em seus jornais um estado maravilhosamente irreal, mas necessário aos negócios. Enquanto isto violentamente ela apaga a história dos milhares de negros e negras que permitiram o acúmulo de capitais para o desenvolvimento econômico.
Em troca, os negros e negras do Espírito Santo recebem o desprezo de um governo que já se vendeu tantas vezes que seria incapaz de reconhecer seu povo quando olhado nos olhos. Nem mesmo a Universidade federal consegue enxergar seus negros e negras, diluindo-os nas estatísticas de seus técnicos e negando-lhes os direitos fundamentais.
Os donos do poder deixam como herança um estado para poucos onde o passível social do desenvolvimento ou da pirataria no estado vai continuar reproduzindo a invisibilidade dos direitos sociais.
É preciso contar esta outra história para que os erros não se reproduzam e o número daqueles que são vítimas diárias do governo do Estado e das elites capixabas aumentem.
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