Foto da década de 1950 mostra a Ilha do Principe ainda sem o conjunto de aterros que transformou o arquipélago em um amontoado de fábricas. Revitaliza de um lado, mata de outro.
Pesquisa realizada pelo SEBRAE e Fundação Ceciliano Abel de Almeida busca caminhos para revitalizar o centro da capital. Pesquisa interessante como diagnóstico para outros projetos. Falta uma perspectiva antropológiva que discuta a ressemantização do termo REVITALIZAR. É preciso superar a imagem de que algo está morto e que uma ação virá devolver-lhe a vida. Além do que os discursos sempre caem numa criminalização e a superação pela via dos negócios.
O centro é vivissimo! Basta andar uma tarde e perceber que há uma vitalidade no rosto das pessoas e uma vontade de permanecer por ali. o que as administrações precisam é parar de colocar o dinheiro público apenas nos bairros nobres!
O relatório aponta alguns caminhos que veêm no centro um "negócio"
“Com relação à vocação econômica, acredito numa aptidão histórica, comercial e também residencial. Existem projetos na área de transporte, urbanismo... que visam à revitalização do Centro”. (Representante do SINDICON - Sindicato da Indústria de Construção Civil do estado do Espírito Santo)
“Nos dias atuais o Centro passa por uma redução das suas atividades econômicas. Acredito que o Shopping da Capixaba pode vir a fortalecer a economia. Em todas as cidades, as capitais, possuem shopping nos centros, como por exemplo Belo Horizonte, Curitiba... O shopping levaria muita gente ao Centro, muito movimento devido ao lazer e a segurança. Seria muito importante utilizar o porto, os seus armazéns, para fazer restaurantes, como na Bahia, no Recife, no Pará... E isso em Vitória revitalizaria a área do Centro e colaboraria com a sua economia”. (Representante do Comércio de Vitória)
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