UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
1º. Colóquio de Estudos Afro-brasileiros em Educação
Africanidades e ensino de história africana
Conferencista convidado: Prof. Dr. Henrique Cunha Jr.
(Professor Titular da UFC, Membro fundador da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros)
DATA: 19 de junho de 2007 (3ª feira)
HORÁRIO: 13 horas
LOCAL: Auditório do Centro de Educação/UFES – Prédio IC IV
Informações: 4009-2530 (UFES) ou 3382-6699 (PMV) ou 3237-2663 (PMS)
E-mail: gustavoforde@yahoo.com.br
APRESENTAÇÃO[1]
A sociedade brasileira convive com uma dura realidade: os corpos e as mentes humanas estão marcados pela hostilidade do racismo e do eurocentrismo. O racismo anti-negro, permeia todas as estruturas sociais, aqui, com destaque, às educacionais.
Ao olhar para trás, para baixo, para os lados, para cima ou para frente, é possível perceber uma grande rede sendo tecida nos espaços sociais, acadêmicos, religiosos, culturais e outros; uma rede que tece possibilidades de promovermos uma humanidade livre de racismo. Desejando contribuir com essa tecitura, este 1º. Colóquio de Estudos Afro-brasileiros busca ser mais um fio inspirado nos teares africanos, aqueles que teceram os primeiros tecidos civilizatórios da nossa humanidade.
Nessa tecitura, e em tantas outras... não há neutralidade. Cada fio pretende integrar-se a um emaranhado de outros fios espalhados no continente e nas diásporas africanas que, no contexto brasileiro, tecem ao calor pujante dos movimentos negros, desde 1538, quando o primeiro negro-africano, seqüestrado e escravizado pelo ideário do branco-europeu, para cá foi trazido. Não estamos sozinhos...
O combate ao racismo na educação não é tarefa para alguns; é tarefa para todos! Uma tarefa necessária à promoção da vida. Todos podem e devem contribuir; não é necessário pertencer a uma “raça” ou etnia..., é necessário apenas dar passagem à força vital que todos nós, homens, mulheres, animais, plantas, pedras, terra, etc., temos..., a nossa força vital! O convite está feito, afinal, a humanidade não necessita de sentimento de pena, necessita, sim,... de solidariedade, respeito e justiça compensatória... Axé!
Gustavo Henrique Araújo Forde
Mestrando em Educação – PPGE/UFES
p/ Comissão Organizadora
A sociedade brasileira convive com uma dura realidade: os corpos e as mentes humanas estão marcados pela hostilidade do racismo e do eurocentrismo. O racismo anti-negro, permeia todas as estruturas sociais, aqui, com destaque, às educacionais.
Ao olhar para trás, para baixo, para os lados, para cima ou para frente, é possível perceber uma grande rede sendo tecida nos espaços sociais, acadêmicos, religiosos, culturais e outros; uma rede que tece possibilidades de promovermos uma humanidade livre de racismo. Desejando contribuir com essa tecitura, este 1º. Colóquio de Estudos Afro-brasileiros busca ser mais um fio inspirado nos teares africanos, aqueles que teceram os primeiros tecidos civilizatórios da nossa humanidade.
Nessa tecitura, e em tantas outras... não há neutralidade. Cada fio pretende integrar-se a um emaranhado de outros fios espalhados no continente e nas diásporas africanas que, no contexto brasileiro, tecem ao calor pujante dos movimentos negros, desde 1538, quando o primeiro negro-africano, seqüestrado e escravizado pelo ideário do branco-europeu, para cá foi trazido. Não estamos sozinhos...
O combate ao racismo na educação não é tarefa para alguns; é tarefa para todos! Uma tarefa necessária à promoção da vida. Todos podem e devem contribuir; não é necessário pertencer a uma “raça” ou etnia..., é necessário apenas dar passagem à força vital que todos nós, homens, mulheres, animais, plantas, pedras, terra, etc., temos..., a nossa força vital! O convite está feito, afinal, a humanidade não necessita de sentimento de pena, necessita, sim,... de solidariedade, respeito e justiça compensatória... Axé!
Gustavo Henrique Araújo Forde
Mestrando em Educação – PPGE/UFES
p/ Comissão Organizadora
[1] Este texto é uma versão de parte do meu Projeto de Pesquisa “A presença negro-africana no ensino de matemática: análises dialogadas entre história, etnocentrismo e educação”, sob orientação da Profa. Dra. Regina Helena Silva Simões, no Programa de Pós-Graduação em Educação – PPGE/UFES.
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