O Xingu é conhecido pelo excentrismo de sua criação e pela vitrine que foi transformada pelos indigenistas nacionalistas. A versão dada pela imprensa não foi menos exótica. Recentemente uma série de reportagens colocaram em perspectiva os 30 anos da visita de Washington Novaes (ver entrevista com o autor em http://www.revistaterra.com.br/revista/185/textos/102).
A globo, não menos exótica e ciosa dos baixíssimos índices de audiência, colocou no ar no Fantástico (deveria se chamar Fatídico) uma reportagem em que Gloria Maria relembra o "dia do índio" na escola primária. Dentre muitas "batatadas", a mensão de que "parece que estamos no passado", dito pela repórter global. A reporter comeu até formiga para ver se assanhava os telespectadores, mas essa nós já conhecemos de longa data!
A aldeia pode ser global, mas o jornalismo continua provinciano. Melhor sorte da próxima vez, ou, quem sabe, ler o site oficial deste povo memorável (http://www.kamayura.org/modules/news/)
agradeço a Patrícia de Almeida a lembrança pela matéria.
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